Evangelho de Jesus Cristo Entrai pela porta estreita

Disse-lhes Jesus tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas! 

Evangelho de Jesus Cristo Entrai pela porta estreita foto Pascom de Guassussê

Evangelho de Jesus Cristo (Mt 7,6.12-14), naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com os pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem.  

Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram"! 

Palavra da Salvação 

Evangelho de Jesus Cristo Nascimento de São João Batista 

Reflexão do Evangelho 

No Evangelho, Jesus nos fala, não dar aos cães o que é santo ou jogar pérolas aos porcos parece referir-se às coisas sagradas como a santa Comunhão, que não deve ser dada aos indignos. Podemos entender que não é preciso dar as coisas sagradas a todo mundo, não para evitar profanação, mas porque de fato não é preciso. Os famintos já são bem-aventurados. Precisam das coisas sagradas os que têm uma missão a cumprir com responsabilidade. Quem tem fome precisa de comida e quem tem comida precisa do sacramento para providenciar comida a quem não tem. 

Jesus continuou ensinando os discípulos, a porta estreita que nos faz entrar na vida filial e fraterna, o caminho estreito que nos conduz à vida plena. Muitas são as portas, porém a da casa é uma só; muitos são os caminhos para perder-se, porém um só é o que leva à meta; milhares são as árvores, porém só uma produz o fruto da vida. Jesus é o Filho, porta de acesso à comunhão com o Pai e os irmãos, caminho que conduz a felicidade.   

Fazer ao próximo o que se deseja seja feito conosco implica transparência de ações para com o outro, reconhecimento de sua semelhança com Deus, da sua dignidade. Por que razão desejamos o Bem para nós mesmos? Por que o meio de identificação para ser profundamente reconhecidos é a união com o Criador. Sendo o Bem, para nós, o único meio para a vida em plenitude, é inconcebível a sua ausência na nossa relação com o próximo. Não há lugar para o bem onde prevaleça a falsidade e prepondere o mal.  

“O caminho de Cristo ‘leva à vida’; um caminho contrário ‘leva à perdição’ (Mt 7, 13). A parábola evangélica dos dois caminhos está sempre presente na catequese da Igreja. E significa a importância das decisões morais para a nossa salvação”. (Catecismo da Igreja Católica, nº 1696).