Evangelho de Jesus Cristo Pouco tempo, já não me vereis

Em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria” 

Evangelho de Jesus Cristo Foto Pascom de Guassussê

Evangelho de Jesus Cristo (Jo 16,16-20), naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’” 

Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: “Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’ 

Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”. 

Palavra da Salvação 

Evangelho de Jesus Cristo (Jo 16,12-15) Espírito Santo 

Homilia 

No Evangelho, o mistério pascal, paixão, morte e ressurreição de Jesus, é, ao mesmo tempo, lágrimas e alegria. A cruz é dolorosa tanto para o Mestre como para os discípulos. No entanto, uma vez realizado esse fato, Jesus retorna e estará presente na comunidade de fé. Essa certeza da presença do Ressuscitado animou a Igreja desde os apóstolos até aos dias atuais. Como nos tempos de Jesus, também, a esperança cristã avança entre dores e alegrias, enfrentando as mais diversas situações, sempre sabendo que, com o Ressuscitado, a comunidade de fé será vencedora. 

A Fé, é a razão da alegria que faz com que homens e mulheres levem a mensagem de Jesus aos confins do mundo, e, muitas vezes, pagando um preço alto, até o derramamento do próprio sangue. Quem fez a experiência do Cristo vivo está alegre até em meio aos suplícios que levam à morte. Em meio à dor das perseguições, a tristeza será transformada em alegria. A volta de Jesus é o tempo da Igreja, isto é, o tempo da vivência da fé. Isso é impulso para enfrentar as contrariedades da vida. (Catequese Católica).  

“Também nós não encontraremos a vida se permanecermos tristes e sem esperança e fechados em nós mesmos. Em vez disso, abramos os nossos túmulos selados ao Senhor para que Jesus possa entrar e enchê-los de vida. Ele quer vir e tomar-nos pela mão para nos tirar da angústia” (Papa Francisco). 

“Cristo afirmou, antes da sua Ascensão, que ainda não era a hora do estabelecimento glorioso do Reino messiânico esperado por Israel (cf. Atos 1,6-7), que, segundo os profetas, devia de trazer a todos os homens a ordem definitiva da justiça, do amor e da paz. O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho” (Catecismo da Igreja Católica, nº 672).