Evangelho de Jesus Cristo Deixai vir a mim as crianças
Reino de Deus como uma criança, não entrará nele". Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
Evangelho de Jesus Cristo (Mc 10,13-16), naquele tempo, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: "Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele". Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
Palavra da Salvação
Reflexão do Evangelho
No Evangelho, Jesus, porém, não aprova a atitude dos discípulos e se aborrece. Jesus trata as crianças com verdadeiro carinho. Ele as acolhe, as abraça, as abençoa, impõe-lhes as mãos. Que elas venham até ele. Para ele, são modelos de vida espiritual no Reino de Deus. Delas é o Reino dos Céus, que deve ser recebido com simplicidade e espontaneidade.
Santa Teresinha do Menino Jesus e outros santos de nossa Igreja viveram o que chamamos de “infância espiritual”. A expressão está contida nas palavras de Jesus: “Das crianças é o Reino dos Céus”. As crianças dependem de seus pais até que se possam sustentar. Na infância espiritual, o cristão permanece sempre dependente do amor e dos cuidados do Pai.
No Evangelho lido nos últimos dias o vimos fazer de tudo para todos, com maior certeza se faz com as crianças. Assim, “Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: ‘Deixai vir a mim as crianças. Não as impeçais, porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus´” (Mc 10,14).
A caridade é ordenada: começa pelo mais necessitado. Quem está, pois, mais necessitado, mais "pobre" do que uma criança? Todo mundo tem direito a aproximar-se a Jesus; e a criança é a primeira que gozara deste direito: “Deixai vir a mim as crianças” (Mc 10,14).
Mas vejamos que, ao acolher aos mais necessitados, nós somos os primeiros beneficiados. Por isto, o Mestre adverte: “Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!” (Mc 10,15). E, correspondendo ao talante simples e aberto das crianças, Ele as “abraçava e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava” (Mc 10,16).
“Desde o ventre de sua Mãe, Jesus aceita correr todos os riscos do egoísmo. Hoje também as crianças e os nascituros são ameaçados pelo egoísmo. Também hoje a nossa cultura individualista se recusa a ser fértil, refugia-se numa permissividade que a nivela até abaixo, ainda que o preço dessa não fecundidade seja o sangue inocente” (Papa Francisco).
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