Ao Vivo

Evangelho de Jesus Cristo Eu sou o pão da vida

Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”! 

Evangelho de Jesus Cristo “Eu sou o pão da vida”
Evangelho de Jesus Cristo foto Pascom de Guassussê


Evangelho de Jesus Cristo (Jo 6,30-35), naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”. 

Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 

Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. 

Palavra da Salvação 

Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Jo 6,22-29) “obras de Deus” 

Homilia 

No Evangelho, Jesus é o pão da vida que nos alimenta. Seu corpo entregue e seu sangue derramado prolongam sua presença salvadora em cada eucaristia e sacia nossa fome e nossa sede. Às vezes colocamos Deus a prova e queremos certezas milagrosas. Porém o maior sinal do céu, o mais inequívoco que podemos receber, não é outro senão Jesus Cristo o nosso Salvador

No Evangelho de João, podemos constatar complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida. 

Na nova aliança, temos um pão celestial e uma bebida de salvação que santificam alma e corpo. Porque do mesmo modo que o pão é conveniente para a vida do corpo, assim o Verbo o é para a vida da alma (São Cirilo de Jerusalém).  

O dilúvio e a arca de Noé prefiguravam a salvação pelo Batismo, tal como a nuvem, a travessia do Mar Vermelho e a água do rochedo eram figura dos dons espirituais de Cristo; e o maná do deserto prefigurava a Eucaristia, “o verdadeiro Pão do céu” (Jo 6,32). (Catecismo da Igreja Católica).  

“Senhor, dá-nos sempre desse pão”! (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele. E esta é uma referência à Eucaristia, o maior dom que sacia a alma e o corpo. Encontrar e acolher Jesus, pão de vida”. 

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